Atualmente no mundo da tecnologia em automação não se fala em outra coisa a não ser em Arduíno, você já deve ter ouvido falar desse componente em algumas situações, seja na faculdade, colégio ou em alguma indústria.
Nesse post iremos abordar o Arduíno e explicar para você o que esse componente é capaz e de onde ele veio e claro para que serve.
Arduíno não passa de uma plataforma computacional open-source, e seu projeto foi baseado em uma simples placa eletrônica com entradas e saídas digitais e analógicas como qualquer outra placa.
O Arduíno possui em sua característica técnica um ambiente próprio para desenvolvimento da sua programação que é implementada pela linguagem CC++.
Sua criação teve o intuito de desenvolver objetos interativos, ou seja, autônomos mas também pode ser conectado em qualquer outro software computacional e seu ambiente de desenvolvimento open-source pode ser adquirido gratuitamente independente da sua plataforma operacional instalada na sua máquina.
Como Surgiu o Arduíno
O projeto do Arduíno deu início na Itália em 2005 e seu objetivo era interagir nos projetos acadêmicos, de forma a reduzir os custos obtidos em desenvolvimentos de trabalhos técnicos para prototipagem.
Em 2006 o Arduíno recebeu na categoria de Comunidades digitais uma menção honrosa pela Pirx Ars Eletrônica e além disso em dois anos depois atingiu a marca de mais de 50 mil placas comercializadas.
O Arduino utiliza em seu projeto arquitetônico físico um microcontrolador chamado Armel AVR, esse hardware não é para uso único e obrigatório no Arduino, pois visto que sua plataforma é open-source o usuário poderá utilizar qualquer outra ferramenta alternativa que suportem a linguagem Arduino e aceitas no projeto.
Além disso, os criadores do Arduino oferecem um serviço de venda do produto pronto para uso, ou seja, eles vendem o Arduino já com a programação para seu projeto e isso ocorre no mundo todo, visto que existem vários pontos de venda do Arduino.
Hardware que compõe o Arduíno
Um Arduíno consiste em um microcontrolador Atmel AVR de 8 bits, e possui alguns componentes complementares para que seja mais fácil a sua programação e junção com outros circuitos contidos no seu projeto pessoal.
Os conectores de um Arduíno são expostos de maneira padronizada, dessa forma é permitido que a CPU seja interligada com outros módulos expansivos, denominados de Shields.
Vale ressaltar que os Arduíno originais utilizam a série de chips megaAVR, e em especial os modelos ATmega8, ATmega168, ATmega328 e a ATmega1280.
As plataformas Arduíno constituem em sua arquitetura um regulador linear de 5 voltes e um oscilador de cristal de 16MHz que pode ocorrer variações com algum ressonador cerâmico, mas sabemos que em alguns diagramas como por exemplo LilyPad que utilizam até 8MHz e dispensam o uso de um regulador de tensão por ter uma forma única com restrições de fator.
Além de tudo isso o Arduíno é um pouco mais do que um simples microcontrolador, ele também é pré-programado com uma ferramenta bootloader e isso deixa tudo mais simples para carregar programas em um chip de memória flash embutido, isso comparado com os demais componentes de sua categoria que possuem a necessidade de um chip programador externo.
Características Técnicas do Arduíno :
Tamanho: | 5,3cm x 6,8cm x 1,0cm |
Microcontrolador: | ATmega328 |
Tensão de operação: | 5V |
Tensão de entrada (recomendada): | 7-12V |
Tensão de entrada (limites): | 6-20V |
Pinos de entrada/saída (I/O) digitais: | 14 (dos quais 6 podem ser saídas PWM) |
Pinos de entrada analógicas: | 6 |
Corrente DC por pino I/O: | 40mA |
Corrente DC para pino de 3,3V: | 50mA |
Memória Flash: | 32KB (dos quais, 0,5KB são usados pelo bootloader) |
SRAM: | 2KB |
EEPROM: | 1KB |
Velocidade de Clock: | 16MHz |
Temperatura de operação: de 10º a 60º |
Software do Arduíno
O Arduíno IDE opera em uma plataforma escrita em Java que é derivada dos projetos Processing e Wiring.
O projeto do software de um Arduíno foi baseado para introduzir a programação computacional a artistas plásticos e todo as pessoas que não possuem nenhuma noção do que se trata uma linguagem de programação computacional.
Dessa forma o Arduino possui um editor de código com alguns recursos de realce de sintaxe, parênteses e identificação automática, compilando e carregando programas para a placa física com um único clique do usuário leigo, tirando a necessidade de edição do Makefiles ou então rodar os programas em linhas de comando antes de passar para a placa.
Sua biblioteca operacional chamada de Wiring possui capacidade de programação em CC++, permitindo a criação de várias operações de entrada e saída, definindo apenas duas funções básicas:
- Setup(): função inserida no inicio da programação para inicializar a configuração;
- Loop(): função que executa a repetição de determinado bloco de comando, ou esperar que seja desligada.
Aplicação da Tecnologia Arduíno
O Arduíno possui como uma das finalidades principais em facilitar a prototipagem, implementação e até mesmo emulação dos controles de sistemas interativos, permitindo assim mais velocidade em trabalhos acadêmicos ou no dia a dia da automação,
Tendo algumas aplicações de nível doméstico, comercial, móvel e acadêmico, ou seja, ele se assemelha as aplicações de um CLP comum que é usualmente conhecido nos controles industriais.
O Arduíno permite assim que a Domótica ganhe mais vida, possibilitando que as luzes das casas sejam controladas de acordo com a intensidade da luz solar, ou as cortinas abram e fechem de acordo com a luminosidade ideal, e por que não janelas e ar condicionado trabalharem em harmonia mantendo uma temperatura estável e agradável, e o mais revolucionário, a Biometric Security, ou seja, o sensor de identidade digital acoplado ao Arduíno.
Gostei. Que tal uma publicação de comparativo de VANTAGENS e DESVANTAGENS entre um CLP tradicional e um ARDUINO?
Olá Getúlio bem vindo ao Saber Elétrica estarei analisando um assunto para a próxima publicação referente a esse assunto.