Toda instalação elétrica esta propícia a sofrer sobrecargas ou curtos circuitos, o que geram picos na circulação da rede, então ai que entra o papel dos disjuntores, que são dispositivos eletromecânicos com o objetivo de garantir segurança de uma determinada rede.
Como já dito acima, os disjuntores, assim como os fusíveis, trabalham para proteger a rede de altas correntes elétricas, ou seja, quando ocorre uma sobrecarga ou curto-circuito, eles abrem o circuito impedindo a circulação da corrente, quando a mesma ultrapassa a intensidade limite, impedindo danos a eletrodomésticos por exemplo.
Para que o circuito possa ficar devidamente protegido é preciso procurar um profissional da área, para que a instalação possa ser feita conforme a norma que rege este assunto. Mas quando a instalações dos disjuntores são feitas de forma inadequada, pode ocasionar sérios problemas.
Os disjuntores possuem uma característica muito importante, que é a curva de ruptura, que esta relacionada ao tempo que o disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal e a quantidade a mais de corrente acima da nominal.
Existem vários tipos de curva de ruptura, destacaremos aqui as três mais utilizadas, são as B, C e D.
Curva B
Um disjuntor curva B possui curva de ruptura entre 3 a 5 vezes o valor de corrente nominal, podemos dar como exemplo um disjuntor de 30 A, que atuaria a uma corrente entre 90A e 150A.
Estes disjuntores são utilizados em redes de baixa intensidade (baixa demanda de corrente em caso de curto circuito), como instalações elétricas residenciais, tomadas, equipamentos domésticos, chuveiro, entre outros.
Curva C
Um disjuntor curva C possui curva de ruptura entre 5 a 10 vezes o valor de corrente nominal, podemos dar como exemplo um disjuntor de 30 A, que atuaria a uma corrente entre 150A e 300A.
Estes disjuntores são utilizados em redes de média intensidade (média demanda de corrente em caso de curto circuito), como ligação de bobinas, motores, sistemas de comando, entre outros.
Curva D
Um disjuntor curva D possui curva de ruptura entre 10 a 20 vezes o valor de corrente nominal, podemos dar como exemplo um disjuntor de 30A, que atuaria a uma corrente entre 300A e 600A.
Estes disjuntores são utilizados em redes de alta intensidade (alta demanda de corrente em caso de curto circuito), transformadores de grande porte, por exemplo.
PARABÉNS PELO SITE, E REALMENTE ESSA ESCOLHA CERTA DO DISJUNTOR É SUPER IMPORTANTE , quando o leigo vai a uma loja de equipamentos elétricos tem que ter instruções de um eletricista competente e habilitado, muitas vezes o vendedor por desconhecimento pode vender um disjuntor que irá comprometer a segurança das instalações elétricas, com um disjuntor de curva não aplicável as instalações domésticas, e claro sempre observar e adequar as instalações a NR10.
Olá Julio Lopes Thurler Neto seja bem vindo ao Saber Elétrica, agradeço pelo seu comentário. Realmente muitos vendedores as vezes por descuido acabam não atentando sobre o funcionamento real do equipamento e o cliente por não saber também acaba instalado aquele produto que não terá tanta eficiência, como aquele que seria o ideal.
O que está em ciclo pode ser um diferencial na leitura e normalmente fechado na interpretação, na visualização é também uma inspeção técnica.